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Montepio da Família Militar, o MFM, foi um sistema de previdência privada brasileiro que foi a falência na década de 1980.
Fundado em 29 de outubro de 1963 por um grupo de oficiais do Exército Brasileiro, três anos depois já contava com 130 mil associados.[1] Com tamanho número de associados o Montepio tratou de ampliar seu leque de investimentos e no final de 1966 já controlava um banco, uma financeira, uma companhia imobiliária e uma de seguros.[1] Em 1967 passou a controlar o Banco Nacional do Comércio.[1]
Em 1971 tinha 14 subsidiárias nos ramos bancários, mercado de capitais, imobiliário, seguros e comunicação; constituiu o Banco de Investimento Nacional do Comércio, junto com o grupo Maisonnave e o Banco de Investimento MFM, depois vendido ao Grupo Empresarial Lume, com o nome de Financilar.[1]
No ano seguinte foi responsável pela ação que fundiu três tradicionais bancos do Rio Grande do Sul[1] :Banco Nacional do Comércio, Banco da Província eBanco Industrial e Comercial do Sul, dando origem ao Banco Sulbrasileiro[2] , um dos dez maiores estabelecimentos privados do Brasil na época.[1]
Em 1986 entrou liquidação extrajudicial, gerando perdas para seus associados, num total de 70 mil credores.[3]
Mais recentemente os associados foram vítimas de golpe no qual, em troca de 10 a 15% do crédito, era prometido recuperar entre 25 e 50 mil reais.[3]
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