sexta-feira, 18 de março de 2016

Banestado

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Banestado (Banco do Estado do Paraná) foi um banco estatal pertencente ao estado brasileiro do Paraná. Foi um dos bancos mais sólidos do sistema financeiro público do país até meados dos anos 90.[1] A partir de então, o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso estimulou a privatização do banco, como fez com os demais bancos estaduais brasileiros. Assim, em outubro de 2000, o Banco do Estado do Paraná foi desnacionalizado e adquirido pelo Banco Itaú em leilão, por R$ 1,6 bilhão.
As decisões de agentes públicos que antecederam a privatização do Banestado foram objeto de processos na Justiça brasileira.[2] Existem acusações de que a privatização foi danosa aos cofres públicos, gerando um prejuízo de 42 bilhões.[3]
Entre 1996 e 2002, foram desviados cerca de trinta bilhões de reais para contas CC5 em paraísos fiscais, de modo a sonegar impostos. O Banestado foi o principal mediador do desvio de recursos. A ação, apurada pela CPI do Banestado, resultou no Escândalo do Banestado, quando o caso veio a público. O relatório final da CPI, de autoria de José Mentor, pedia o indiciamento de Gustavo FrancoCelso PittaSamuel Klein, entre outros nomes, num total de 91 envolvidos.[4]

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