sexta-feira, 18 de março de 2016

Edmundo Pinto

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Edmundo Pinto
Vereador Rio Branco‎ Rio Branco
Período1983-1987
Deputado estadual  Acre
Período1987-1991
Governador  Acre
Período1991-1992
Antecessor(a)Edison Cadaxo
Sucessor(a)Romildo Magalhães
Vida
Nascimento21 de junho de 1953
Rio Branco Acre
Morte17 de maio de 1992 (38 anos)
São Paulo São Paulo
Dados pessoais
Alma materUniversidade Federal do Acre
CônjugeFátima Barbosa Almeida
PartidoARENAPDS
Profissãoadvogado
Edmundo Pinto de Almeida Neto (Rio Branco21 de junho de 1953 — São Paulo17 de maio de 1992) foi um advogado e político brasileiro assassinado no exercício do cargo de governador do Acre.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Pedro Veras de Almeida e de Angelina Veras de Almeida. Advogado com Bacharelado em Direito naUniversidade Federal do Acre iniciou sua carreira política na legenda da ARENA sendo derrotado como candidato a deputado estadual em 1974 e a vereador em Rio Branco em 1976. Após o fim do bipartidarismograças a uma reforma política aprovada no governo João Figueiredo ingressou no PDS e em 1982 foi eleito vereador em Rio Branco e deputado estadual pelo Acre em 1986.[2]
Na Assembleia Legislativa do Acre foi opositor dos governos Flaviano Melo e Edison Cadaxo, ambos do PMDBe em 1990 foi eleito governador do Acre numa disputa onde superou Jorge Viana (PT) em segundo turno[2]sendo empossado em 15 de março de 1991.

Assassinato[editar | editar código-fonte]

Na madrugada de domingo17 de maio de 1992, Edmundo Pinto foi morto a tiros por três homens no apartamento 707 do Hotel Della Volpe Garden na Rua Frei Caneca na capital paulista. Os criminosos roubaram Cr$ 500 mil do apartamento que ele ocupava desde 14 de maio[3] e ainda roubaram US$ 1.500 de John Franklin Jones, hóspede do apartamento 714 e funcionário do banco norte-americano Northeast.[3] Jones disse para a polícia que os assaltantes eram três mulatos[3] e seu depoimento foi um dos que permitiu a prisão dos criminosos.
O assassinato ocorreu menos de 48 horas antes de depor na CPI do Congresso que investigaria suspeitas que o próprio governador foi dos dos responsáveis pela malversação de verbas para a construção do Canal da Maternidade com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)num caso onde citou-se o ex-ministro Antônio Rogério Magri,[1] cujo envolvimento não se confirmou. Houve suspeitas também sobre disputas partidárias acrianas e até queima de arquivo.[3] A polícia concluiu como latrocínio (roubo seguido de morte), já que houve luta corporal visto que Edmundo Pinto foi atingido por um tiro de raspão na cabeça e outro certeiro no coração.[1]
Houve novas investigações sobre o caso em 1993 e 2003[4] e o mesmo foi alvo da CPI da Pistolagem em 1992 quando Gilson José dos Santos, um dos acusados de matar o governador, disse que recebera dinheiro para cometer o crime.[4]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Casado com Fátima Barbosa de Almeida com quem teve três filhos: Pedro Veras de Almeida Neto, Rodrigo Barbosa de Almeida Pinto e Nuana Naira Barbosa de Almeida.

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