sexta-feira, 18 de março de 2016

Escândalo dos bingos

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escândalo dos bingos é o nome de uma crise que surgiu em 13 de Fevereiro de 2004, após denúncias de que Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil José Dirceu, estava extorquindo empresários com a finalidade de arrecadar fundos para o Partido dos Trabalhadores.
O escândalo veio à tona após a divulgação de uma gravação feita pelo empresário lotérico (bicheiro) Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. A gravação mostra Cachoeira sendo supostamente extorquido por Waldomiro Diniz.
Waldomiro passou a ser investigado pela CPI dos Bingos, com o objetivo de "investigar e apurar a utilização das casas de bingo para a prática de crimes delavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores, bem como a relação dessas casas e das empresas concessionárias de apostas com o crime organizado". A CPI foi presidida pelo senador Efraim Morais e teve como relator o senador Garibaldi Alves Filho.
Curiosa ou paradoxalmente, Waldorimiro Diniz esteve do outro lado do binóculo em outras CPIs, a que afastou o Presidente Collor em 1992 e a dos Anões do Orçamento de 1993.
Conforme edição nº 1819 da Revista IstoÉ, ele esteve envolvido também em um das maiores barrigas do jornalismo recente.
Devido ao caso, o presidente Lula assinou, no dia 20 de Fevereiro de 2004, uma medida provisória que proibiu o funcionamento de bingos, caça-níqueis e outras casas de Jogos de azar em todo o Brasil. A medida logo gerou protestos em várias cidades do país.

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