sexta-feira, 18 de março de 2016

Álvaro Lins (político do Rio de Janeiro)

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Disambig grey.svg Nota: Se procura o político pernambucano e ex-embaixador do Brasil em Portugal, veja Álvaro Lins.
Álvaro Lins (João Pessoa4 de julho de 1967[1] ) é um ex-policial civil e ex-político brasileiro.
Começou sua carreira na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, e no governo de Marcello Alencar, quando ainda major, esteve envolvido em denúncias de ligação com o jogo do bicho, durante a chamada "Operação Mãos Limpas Tupiniquim", promovida pelo Ministério Público estadual, em 1994.
Mais tarde, fez concurso para a polícia civil. Foi aprovado com uma boa colocação nas provas intelectuais, mas foi reprovado na fase de investigação social, realizada na Academia de Polícia em 1996, por não ter sido considerado com uma boa vida pregressa, justamente porque tramitava ainda o processo contra ele. Recorrendo ao Poder Judiciário, obteve medida liminar que determinou a sua nomeação para o cargo inicial da carreira de delegado de polícia.
Escolhido para a chefia da polícia civil nos governos de Anthony Garotinho e de sua mulher, Rosinha Garotinho, foi candidato a deputado estadual em 2006, sendo eleito com cerca de 108.000 votos, após denúncias de compra de votos[2] .
Em 2008 foi preso [3] em flagrante pela polícia federal, acusado de crime continuado pois, segundo esta, teria recebido suborno do crime organizado e, com este dinheiro, comprou um apartamento onde vivia, possibilitando, desta forma, o flagrante.
Um dia após a sua prisão, a ALERJ, após consulta a seus membros, revogou a sua prisão.[4] .
No dia 12 de agosto de 2008, a Assembléia Legislativa, em sessão especialmente convocada para julgar o parecer da sua Comissão de Ética, que recomendava a cassação do mandato parlamentar do deputado, por 36 votos a favor e 24 contra, decidiu, em votação secreta do plenário, pelo seu afastamento definitivo da Casa Legislativa, por quebra do decoro parlamentar. [5]
Ainda pendem contra o ex-deputado processos criminais. Um processo administrativo disciplinar na Comissão de Inquérito Administrativo da Polícia Civil, resultou na sua demissão "a bem do serviço público" do cargo de Delegado de Polícia, em 11 de março de 2009[6] Ficou recolhido ao presídio de segurança máxima Bangu 8, em RDD - Regime Disciplinar Diferenciado, aguardando a decisão nos processos criminais a que responde.[7] Em 27 de maio 2009 conseguiu liberdade provisória, passando a responder em liberdade.[1] Em outubro de 2010 foi lançado o filme Tropa de Elite 2. Nele, o secretário de segurança do RJ, depois eleito deputado federal, é apontado por muitos como sendo inspirado no ex chefe de polícia e ex deputado estadual, Álvaro Lins.

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